No Brasil, 49 milhões de pessoas (26% da população) não têm capacidade de ler e assimilar um texto, sendo que destes 49 milhões, 16 milhões de pessoas, 8,5% da população, são analfabetas e 33 milhões (17,5%) são analfabetas funcionais. Mais preocupante ainda é o fato de que mesmo os brasileiros alfabetizados não possuem o habito de leitura, isso ocorre, principalmente, pelo avanço da tecnologia que ao invés de desenvolver habilidades em mídias baseada em textos, cada vez mais desenvolve habilidades em mídia audiovisual.Perante esta situação, a solução será incluir digitalmente pessoas que mal sabem ler, dando a elas um mundo novo em que mal se encontrariam, ou criar mecanismos de alfabetização e desenvolvimento intelectual da população? Não seria mais importante primeiramente incluir essas pessoas na “sociedade real”? Afinal, a Internet também é um instrumento de trabalho, mas o fato é que a maioria da população utiliza-se da Internet como instrumento de entretenimento.Muitos falam que não há como ter desenvolvimento econômico sem Internet, porém, para uma nação se desenvolver ela precisa que sua população se desenvolva primeiro, fato impossível se não houver investimento educacional. A solução não é colocar pessoas sem capacidade crítica em frente aos computadores, de nada adianta essa massificação alienada proposta pela tão sonhada inclusão digital.A questão fundamental de uma democracia é ter uma população que possua uma opinião sobre as questões fundamentais da nação. É muito mais válido uma “inclusão bibliográfica” para o bem da intelectualizarão da população e conseqüentemente o avanço sócio-econômico do país.É importante deixarmos claro que não somos contra a tecnologia, mas a prioridade é desenvolver uma tecnologia juntamente com uma população preparada para este avanço.

Felipe Santos de Jesus e Gonçalo Pires

Oi amigos, tenho sido maio desnaturado com os posts e não vos tenho passado notícias do Brasil. Tive o enorme prazer de receber a visita dos meus pais em dezembro. Eles foram a minha companhia numa grande viagem por todo este pais maravilhoso. Queria mostrar-vos todas as fotos mas vai ter que ser por etapas. Fica para já um cheirinho do inicio da viagem na amazónia.

Abraços e Beijos para todos

Hotel tropical em Manaus

Ariaú Amazon Towers: um hotel construido em madeira no meio da selva

A bicharada

Um mergulho com os botos

Amazónia no seu melhor

Numa comunidade indígena

Computer to the people

O século XX foi a era das inovações tecnológicas, principalmente a partir de 1940 inicia-se um processo de criações na automização de dados (computorização). A partir de 1960 são criados vários projetos principalmente ligados à pesquisa militar e estudos universitários que vão dar origem a partir de 70 ao micro-computador.
Mas o surgimento da micro-informática vai além das inovações tecnológicas e é consequência de uma atitude contracultural dominante nos anos 70 nos Estados Unidos que protesta contra o poder tecnocrático, a centralização e a posse da informação. Eles defendiam a informática para todas as pessoas. Até ai a ideia de cada pessoa ter um computador pessoal era considerada absurda até pelos principais senhores da tecnologia como o diretor da IBM.
Desta forma o nascimento da micro-informática e da cibercultura passa da lógica cientifica tradicional para o campo da criação e imaginação de imagens e simbolismos. Então podemos considerar que a cibercultura surge como uma espécie de movimento social e através da micro-informática se constitui numa forma de prazer e comunicação.
Se nos anos 70 os primeiros hackers lutam contra o peso de centralização da informação defendendo a informática para o mundo, já os internautas da década de 90 experimentam a conexão generalizada. É a reunião de pessoas através de comunicações mediadas por computadores que cria uma noção de espaço e tempo completamente diferente das relações interpessoais até agora experimentadas.
A cibercultura expande-se para o ciberespaço juntando pessoas de todas as áreas geográficas e culturas diferentes, unidas apenas por interesses comuns. Não é o profissional informático que está apto a mexer com a máquina, mas qualquer pessoa, eu e vocês. Podemos dar mérito às inovações tecnológicas mas não esquecer o movimento contracultural que deu origem à cibercultura e ao mundo informatizado em que vivemos.

Programa Piloto – Poddcast

O Mochileiro Acadêmico

O formato do programa vai ser o de um diálogo entre dois estudantes

Estudante 1 – O curioso
Um brasileiro querendo saber detalhes acerca dos intercambistas.

Estudante 2 – O intercambista
Um português que está fazendo intercâmbio na Universidade em que estuda o curioso.

Abertura
(trilha sonora)
Olá vocês que já estão por aqui! E olá também para vocês que ainda estão se preparando para o intercâmbio no Brasil!

Este seu clique abriu as portas do Mochileiro Acadêmico. Um bate papo informal que o ajudará a tirar todas as suas dúvidas sobre intercâmbio nas faculdades brasileiras. Principalmente no relacionamento com os colegas – a galera.

Aqui você saberá como se comportar, como “não pagar mico” – pagar mico?

(efeito sonoro indicando interrogação)

É isso aí. No Brasil, a expressão “pagar mico” significa fazer algo errado e passar uma vergonha perante a galera da faculdade.

(som de avião)

Gírias também estarão em nosso bate papo. E para isso temos aqui o Gonçalo, um cara que chegou verdão no Brasil, isso é, não sabia de nada disso e pagou vários micos e agora já está enturmado e não passa mais por isso.

(trilha sonora que acompanha todo o bate papo)

O bate papo (começou o programa)
Tópicos para gravação de uma conversa ao vivo evitar artificialidade


Estudante 1 - E aí Gonçalo, o que o trouxe para o Brasil?

(cada motivo entra com um efeito sonoro indicando uma ideia)

Estudante 2 - Motivo 1 - curiosidade de ver outra cultura e novos costumes
Motivo 2- Ter a experiência de assistir a aulas em outra faculdade
Motivo 3- Viajar e conhecer lugares tanto no Brasil quanto na América do Sul

Estudante 1 – Como você começou este intercâmbio. Foi por meio de alguma empresa especializada?

Estudante 2 – (Explicando o processo) - Processo bem burocrático (efeito sonoro indicando problema) – é bom o pessoal se preparar e tirar no mínimo duas semanas para preparar toda a papelada. É demorado, por isso é bom começar a preparar tudo com uns quatro ou cinco meses de antecedência.


Estudante 1 - Pelo que você já viu e sentiu por aqui. Diga para o pessoal que está pensando em vir, se essa trabalheira vale a pena ou não. Você os entusiasmaria a vir?

Estudante 2 - Aprendi muita coisa aqui no contato com o povo. No Brasil vive-se de forma completamente diferente que na Europa. Vale a pena sim e indico a todo mundo.

Estudante 1 – Quais dicas você daria ao pessoal?

Estudante 2 - O principal é partir para a aventura com espirito de conhecer e aprender o máximo possivel, conviver com as pessoas e viver outra cultura.

(entra nova trilha)

Estudante 1- É isso ai galera, mochila nas costas e a aventura vai começar e não deixem de se ligar no mochileiro académico, o podcasting que vos tira todas as dúvidas em relação ao vosso intercâmbio aqui no brasil.

Esta é uma idéia para o podcast que vamos criar:

1) Nome / Tema
O Mochileiro Acadêmico è O estudante estrangeiro em intercâmbio no Brasil

2) Formato
Podcast abrangendo prestação de serviços, dicas da língua portuguesa do Brasil, entretenimentos, comentários abertos acerca dos problemas trazidos ao podcast pelos ouvintes.

3) Público-alvo
Estudantes estrangeiros - com noção da língua portuguesa - que já estão em intercâmbio no Brasil ou que estão se preparando para isso.

4) Pauta
1º. Programa
- Como dar início ao processo de intercâmbio. Dicas de quem já passou por isso.

Próximos três programas
- Diferença Cultural – modo de vida do brasileiro.
- Diferença no Ensino – modo de ensino nas faculdades brasileiras.
- Desfrutando do turismo local e regional – conhecendo a região.

5) Nomes dos componentes
Carlos Henrique Fontes Freire
Gonçalo Cruz Pires

Este vai em bom português porque é mesmo para a turminha aÍ!!!
Não vos tenho dado muitas notícias porque na verdade não tenho feito nada de especial por aqui. Tou quase a terminar o semestre e preparo-me para uma viagem pelas Américas do Sul, aí sim vou mandar-vos várias fotos e histórias...

Por enquanto deixo-vos uma matéria que a turminha do "manguebeat" enrolou pra vocês.... é sério galera falo-vos de bom som e tentem saber mais sobre o movimento...

http://www.youtube.com/watch?v=sGqwTyjifVs

Pouco a pouco, as artérias vão sendo desbloqueadas e o sangue volta a circular pelas veias de
manguetown...

This week i had another couchsurfing experience here in Santos, do you now what is all about? I hosted Alex, a dutch jornalist living in Irland and travelling in Brasil, go to his blog to know about his experience here, he wrote an article about his couchsurfing experience.

http://alexhijmansbrasil.travellerspoint.com/